Tag

contexto macroeconômico

Browsing

Nesta sexta-feira, o Ibovespa voltou a fazer história ao encerrar o pregão em 145.865 pontos, renovando sua máxima. Já são sete semanas consecutivas de alta, um movimento que chama atenção dos investidores. Mas afinal: o que está impulsionando essa escalada e até quando ela pode durar?

Neste artigo, vamos analisar os fatores que sustentam essa pernada do principal índice da bolsa brasileira e o que esperar dele nos próximos meses.

Principais motivadores da alta

1 – Corte de juros na economia americana

Há semanas o mercado vinha antecipando um corte na taxa básica dos Estados Unidos — expectativa confirmada nesta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, quando o Federal Reserve anunciou oficialmente a redução dos juros. O movimento marca o início de um novo ciclo de flexibilização monetária com o objetivo de estimular a economia americana.

Mesmo diante das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil, o país tende a se beneficiar desse cenário. Isso porque estímulos na maior economia do mundo costumam gerar efeitos positivos em toda a cadeia global de suprimentos, impulsionando também os mercados emergentes.

2 – Multilateralismo no governo Lula

A diplomacia brasileira tem se destacado no atual governo do presidente Lula, fortalecendo a aproximação com os países membros dos BRICS e, em especial, com a China. Nesse contexto, o Brasil vem firmando importantes acordos comerciais que contribuem para diversificar parcerias estratégicas e atenuar os efeitos do atual conflito com os Estados Unidos.

O que esperar dos próximos meses?

Apesar do otimismo que predomina entre os investidores, a política monetária mais contracionista adotada pelo Banco Central do Brasil (BCB), somada ao enfraquecimento de indicadores econômicos recentes, pode abrir espaço para uma correção no Ibovespa. Nos próximos tópicos, vamos detalhar os fatores que podem influenciar esse movimento.

1 – Selic alta por mais tempo

No dia 17 de setembro, o COPOM decidiu manter a taxa Selic inalterada e não sinalizou o início de um ciclo de cortes. A decisão foi justificada pela inflação brasileira, que se encontra em 5,13%, ou seja, 0,63 ponto percentual acima do teto da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central.

2 – Risco de estagflação nos EUA

Apesar de o Federal Reserve ter iniciado um ciclo de cortes de juros para estimular a economia americana, a inflação ainda está distante da meta de 2%, registrando 3,1% na última leitura

O grande desafio do banco central americano será equilibrar a busca pelo pleno emprego com o controle dos preços, evitando que a política monetária resulte em baixo crescimento acompanhado de pressões inflacionárias.

3 – Sinais de capacidade ociosa na China

Há meses, o índice de preços ao produtor (PPI) na China tem registrado valores negativos, sinalizando que as fábricas chinesas enfrentam capacidade ociosa devido às tarifas impostas por Donald Trump, o que reduziu a exportação de produtos já estocados.

No médio prazo, espera-se uma repercussão em cadeia, com produtores chineses pausando linhas de produção e diminuindo a demanda por insumos. Essa desaceleração afeta fornecedores internos e externos, impactando especialmente mercados emergentes, como o Brasil.

Chegou a hora de diversificar!

Considerando o possível movimento de correção no Ibovespa, uma estratégia prudente neste momento é realizar parte dos lucros obtidos com a alta histórica e reajustar a carteira, aproveitando os títulos de renda fixa, que ainda oferecem ótimo rendimento com baixo risco, especialmente diante da Selic elevada.

É importante lembrar que cada investidor possui um perfil diferente. No Receita Home Office, acompanhamos de perto o cenário macroeconômico para fornecer análises e recomendações gerais, mas é fundamental consultar seu assessor de investimentos antes de fazer alterações na carteira.

Por fim, diversificação e planejamento continuam sendo as melhores ferramentas para proteger ganhos e aproveitar oportunidades, especialmente em um contexto de volatilidade global e ciclos de política monetária distintos entre Brasil, EUA e China.

O corte da taxa de juros pelo Fed

Na última quarta-feira, 17 de setembro de 2025, o Federal Reserve anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, reduzindo o intervalo do fed funds rate para 4,00%–4,25%.
A decisão, classificada pelo presidente Jerome Powell como uma medida de “risk management”, veio em resposta ao mercado de trabalho enfraquecido e às revisões negativas do último relatório de payroll.

Inflação acima da meta: problema persistente

Apesar do corte, o cenário não é simples. A inflação americana segue em torno de 3,1%, acima da meta oficial de 2%. Esse descompasso mostra que o Fed enfrenta o desafio de equilibrar dois riscos: inflação persistente e fragilidade econômica.

Estagflação: risco real ou exagero?

O termo estagflação descreve um quadro de crescimento fraco, inflação alta e desemprego em ascensão.
Nos EUA, dois desses sinais já aparecem:

  • Inflação resiliente acima da meta.
  • Mercado de trabalho em desaquecimento.

Mas o PIB recente mostra uma leitura menos dramática:

TrimestrePIB (%)
2024 T3 (preliminar)3,1%
2024 T42,4%
2025 T10,5%
2025 T23,3%
Dados coletados de Investing.com

O tombo do primeiro trimestre de 2025 gerou alerta, mas a retomada no segundo trimestre (3,3%) afastou a ideia de uma recessão imediata. Ainda assim, a volatilidade do crescimento indica que o caminho não está livre de riscos.

O impacto das novas tarifas de Donald Trump

Outro fator que adiciona incerteza ao cenário é a política comercial da atual gestão americana. As novas tarifas impostas por Donald Trump contra grandes potências — em especial a China — podem gerar pressão inflacionária e ao mesmo tempo frear o comércio internacional. Isso cria um dilema ainda maior para a economia global: controlar preços ou sustentar crescimento?

Conclusão: estamos diante de um ponto de inflexão?

A leitura dos últimos dados sugere que os EUA não estão em estagflação neste momento, mas os sinais de alerta são claros.
Com inflação persistente, mercado de trabalho mais fraco e riscos geopolíticos no horizonte, o desafio para o Fed será conduzir uma política monetária que evite o pior dos cenários: uma combinação tóxica de estagnação e inflação alta.

👉 A grande questão para investidores e analistas agora é: o corte de juros será suficiente para manter a economia americana em crescimento sem reacender a inflação?

Nos últimos dias, três eventos ganharam destaque e acenderam o sinal de alerta nos mercados internacionais:

Trump e a “Fake News” das Negociações com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou recentemente que estaria conduzindo negociações com a China para reduzir tarifas comerciais. Entretanto, o Ministério do Comércio da China desmentiu publicamente essas declarações, afirmando que não há tratativas em curso com Washington.

A fala de Trump foi rapidamente interpretada pelo mercado como uma tentativa política de gerar otimismo temporário, mas acabou aumentando a volatilidade e a desconfiança sobre a real situação das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

China surpreende e retira tarifas sobre semicondutores

Em um movimento inesperado, o governo chinês anunciou a remoção de tarifas de 125% sobre certos semicondutores importados dos EUA.Segundo fontes do setor em Shenzhen, oito tipos de microchips americanos foram isentados da pesada taxação.

Embora o governo chinês não tenha feito um anúncio oficial, a medida visa proteger sua indústria tecnológica local em meio a um ambiente de desaceleração econômica e escassez global de componentes eletrônicos.

Bancos Aumentam a Previsão de Recessão Global

O ambiente de incerteza comercial e as políticas econômicas protecionistas impulsionaram grandes bancos a elevarem suas previsões para uma possível recessão.
O JPMorgan Chase agora estima uma probabilidade de 60% de recessão global nos próximos 12 meses, enquanto o Goldman Sachs elevou sua previsão para 45%. Entre os fatores que sustentam esse pessimismo estão o impacto prolongado das tarifas, o aumento da inflação estrutural e o enfraquecimento das cadeias de suprimentos.

Conclusão

O cenário atual é marcado por desconfiança, medidas protecionistas e risco crescente de recessão.Investidores, empresas e governos estão atentos a cada novo desdobramento, que pode acelerar movimentos bruscos nos mercados financeiros, impactar o comércio internacional e definir o rumo da economia global nos próximos anos.

Acompanhe nossas atualizações para entender como essas mudanças podem afetar seu bolso e seus investimentos.

O cenário econômico global está ficando cada vez mais volátil. Com tarifas comerciais disparando entre Estados Unidos e China e sinais claros de desaceleração do consumo americano, surgem dúvidas no ar: estamos caminhando para uma nova recessão?

Neste artigo, vamos analisar os principais fatores que estão moldando esse possível ponto de inflexão na economia mundial — e o que isso pode significar para quem empreende, investe ou busca gerar renda extra em casa.

Inflação em Queda: Alívio ou Alerta?

O último relatório de inflação divulgado pelo governo americano em abril de 2025 trouxe uma notícia que, à primeira vista, parece positiva: a inflação anual caiu para 2,4%, com destaque para a desaceleração dos preços de energia, passagens aéreas e veículos usados.

Mas por trás desses números, uma preocupação cresce: a desaceleração está vindo de uma queda no consumo. O americano médio está gastando menos — o que pode ser um reflexo de incertezas quanto ao futuro econômico.

Guerra Comercial: Tarifas de até 145% e Retaliações

O presidente Donald Trump subiu os tons da guerra comercial ao anunciar tarifas de até 145% sobre produtos chineses, incluindo 20% extras sob o pretexto de combate ao fentanil. A China respondeu com elevações tarifárias próprias, agora chegando a 84% contra produtos dos EUA.

Essa escalada protecionista atinge diretamente os custos de produção, encarece importações e pode reacender a inflação no médio prazo — anulando o alívio recente.

Mercado Reage: Quedas e Preocupações

A resposta dos mercados financeiros foi imediata e intensa. O índice Dow Jones despencou mais de 4.000 pontos em apenas dois dias — uma das maiores quedas desde a pandemia. Instituições como o Goldman Sachs elevou para 45% a probabilidade de recessão nos EUA nos próximos 12 meses.

O próprio Federal Reserve já reviu para baixo suas projeções de crescimento econômico, indicando que os ventos da estagnação estão se aproximando.

Impactos Globais e o Efeito Cascata

Quando as duas maiores economias do mundo travam uma guerra comercial, todo o planeta sente os efeitos. Países emergentes podem sofrer com a queda no comércio internacional, diminuição de investimentos e valorização do dólar.

E aqui entra um ponto-chave para quem empreende no digital: o dólar pode seguir forte, o que é bom para quem trabalha com renda em moeda estrangeira, mas péssimo para quem depende de importações.

Conclusão

O mundo pode estar se aproximando de uma nova recessão, e os sinais já estão se tornando evidentes. A guerra tarifária entre EUA e China, somada à desaceleração do consumo, cria um ambiente de incerteza que exige atenção redobrada de quem busca estabilidade financeira.

Se você quer se preparar, proteger seus ativos e encontrar formas de gerar renda mesmo em tempos difíceis, continue acompanhando a área econômica do Receita Home Office. Informação de qualidade é o seu melhor investimento agora.

📢 Gostou do conteúdo? Compartilhe com alguém que precisa entender o que está por vir na economia!

O Brasil atravessa um momento desafiador em seu cenário macroeconômico, marcado por pressões internas — como desequilíbrios fiscais e inflação persistente — e um ambiente externo conturbado, com riscos de recessão global e disputas comerciais. No entanto, também surgem oportunidades, especialmente no contexto de realinhamentos geopolíticos e comerciais.

Tarifas de 10% Impostas por Donald Trump ao Brasil

Em abril de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas de 10% sobre as importações do Brasil, como parte da iniciativa chamada “Dia da Libertação”, voltada a proteger a indústria americana. Apesar de não ser a tarifa mais elevada — países da União Europeia, por exemplo, foram taxados em até 20% — a medida afeta diretamente setores estratégicos brasileiros como o agronegócio e a siderurgia.

Em resposta, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que autoriza o governo brasileiro a aplicar medidas de reciprocidade. A medida sinaliza uma postura mais firme frente a ações protecionistas, mas também exige agilidade diplomática para redirecionar mercados.

Oportunidade: A China Pode Reforçar Compras do Brasil

A grande novidade nesse tabuleiro global é o efeito indireto que as tarifas de Trump sobre a China (que chegaram a 34%) podem ter para o Brasil. Com os custos de importação de produtos americanos subindo significativamente, a China está reavaliando suas cadeias de suprimento e buscando parceiros alternativos para garantir o abastecimento de commodities e bens industriais.

Nesse contexto, o Brasil surge como um dos principais candidatos a ocupar esse espaço, especialmente em setores como:

  • Agronegócio (soja, milho, carne bovina e de frango)
  • Mineração (minério de ferro e cobre)
  • Energia (óleo e gás)

Esse reposicionamento pode amortecer os impactos negativos das tarifas americanas e até gerar um novo ciclo de investimentos logísticos e industriais no Brasil, voltados à exportação para a Ásia.

Medidas Populistas de Lula e Riscos Fiscais

Com a popularidade em queda — atingindo 24% em fevereiro — o presidente Lula adotou medidas com forte apelo social, como a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais. Embora a proposta venha acompanhada de compensações tributárias sobre lucros e rendas mais altas, há dúvidas sobre sua eficácia fiscal de longo prazo.

Economistas e investidores expressam preocupação com o aumento da rigidez orçamentária e a possibilidade de o governo buscar flexibilizações na regra do teto de gastos, o que pressiona o risco-país e eleva a percepção de instabilidade econômica.

SELIC em 14,25% para Conter a Inflação Fora da Meta

Com a inflação acumulada projetada em 5,65% para 2025, acima do teto da meta, o Banco Central subiu a taxa SELIC para 14,25% ao ano. A medida visa conter os efeitos da desvalorização do real e dos aumentos em combustíveis e alimentos.

A autoridade monetária sinalizou possíveis novos aumentos, caso a trajetória inflacionária não convirja para a meta. No entanto, o aperto monetário já começa a surtir efeitos sobre o crédito e a atividade econômica.

Preocupações com Recessão Mundial e Impacto no Brasil

Os principais organismos internacionais alertam para riscos de recessão global ainda em 2025, com destaque para a desaceleração nos EUA, Europa e China. Isso pode afetar negativamente:

  • A demanda por commodities brasileiras
  • A entrada de investimentos estrangeiros
  • A confiança do setor produtivo

Nesse cenário, o Brasil precisa adotar uma estratégia externa inteligente, diversificando mercados e fortalecendo relações comerciais com países em desenvolvimento, ao mesmo tempo em que promove responsabilidade fiscal e previsibilidade interna.

Conclusão

O Brasil vive um momento crítico, em que os riscos econômicos caminham ao lado de oportunidades importantes. A realocação de mercados por parte da China pode favorecer o país, desde que haja articulação diplomática e segurança jurídica para atrair novos contratos. Internamente, a gestão fiscal e monetária será determinante para garantir a estabilidade e afastar o fantasma da estagflação.

Não perca nossas atualizações sobre contexto macroeconômico e acompanhe a cotação da nossa moeda na página dólar hoje!