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Os Estados Unidos chegam ao 7º dia de shutdown — a paralisação parcial do governo federal — após o impasse entre o Congresso e o presidente Donald Trump sobre o orçamento para o novo ano fiscal.

 A medida deixou milhares de servidores sem pagamento e interrompeu serviços públicos essenciais, ampliando o clima de incerteza sobre os rumos da maior economia do mundo.

Embora o impacto imediato pareça restrito ao território americano, o reflexo é global.Investidores passam a duvidar da capacidade do governo dos EUA de manter estabilidade fiscal e institucional, e isso reacende a aversão ao risco, atingindo em cheio os mercados emergentes.

O que está em jogo

Quando o governo americano paralisa, dados econômicos oficiais deixam de ser divulgados, órgãos reguladores reduzem operações e projetos federais são suspensos.

Esse vácuo de informações e a incerteza política aumentam a volatilidade nos mercados financeiros, pois ninguém quer ser pego de surpresa quanto à próxima decisão do Federal Reserve (Fed) — especialmente em um cenário de juros altos.

O resultado é quase sempre o mesmo: investidores buscam refúgio em ativos de segurança como Ouro e Dólar, provocando desvalorização das moedas emergentes e fuga de capital desses países.

Como o shutdown atinge economias emergentes

O efeito dominó é rápido. O fortalecimento do dólar eleva o custo das importações e pressiona a inflação nos emergentes. Além disso, o aumento da aversão ao risco reduz o apetite de investidores por ativos de países como Brasil, México, Chile e África do Sul.

As principais consequências são:

  • Desvalorização cambial — moedas locais enfraquecem frente ao dólar.
  • Queda nas bolsas de valores — saídas de capital reduzem liquidez e aumentam a volatilidade.
  • Alta nos juros futuros — bancos centrais emergentes são forçados a adotar posturas mais cautelosas.
  • Custo maior de financiamento externo — dívidas em dólar se tornam mais caras e arriscadas.

Em outras palavras, o shutdown transforma um impasse político americano em turbulência financeira global.

O Brasil no epicentro do efeito dominó

Para o Brasil, o impacto é duplo. De um lado, a alta do dólar favorece exportadores e melhora a competitividade de commodities como soja, minério e petróleo. 

De outro, o encarecimento das importações e a incerteza externa podem limitar o espaço para o Banco Central iniciar o ciclo de cortes de juros — que, diga-se de passagem, está no patamar de 15% ao ano. Tudo isso prejudica o consumo e o crédito.

Além disso, o Ibovespa tende a sofrer com a retirada de capital estrangeiro, já que fundos globais ajustam posições e priorizam ativos americanos até que a situação se normalize.

Reflexos para o investidor

Para quem acompanha o mercado financeiro, o shutdown é um lembrete poderoso: mesmo disputas políticas locais podem alterar o rumo do capital global. Em momentos como este, a palavra-chave é proteção!

 Investidores costumam adotar estratégias como:

  • Diversificar posições entre diferentes moedas e setores;
  • Aumentar a exposição em ativos defensivos (como ouro e dólar);
  • Acompanhar os indicadores de confiança e liquidez internacional;
  • Reduzir alavancagem até que o clima político americano se estabilize.

Conclusão: o peso da incerteza americana

O shutdown dos Estados Unidos é mais do que uma paralisação administrativa — é um sinal de que a política fiscal e institucional americana segue em xeque.
Enquanto o impasse não se resolve, mercados emergentes permanecem vulneráveis à volatilidade, e investidores precisam redobrar atenção às correlações globais entre dólar, juros e fluxo de capital.

Em um mundo interligado, o que começa no Capitólio rapidamente chega à B3, ao câmbio e ao bolso de quem investe.

Desde o início de 2024, o ouro tem chamado atenção de investidores do mundo todo. O metal precioso, tradicionalmente visto como um porto seguro em tempos de incerteza, vem acumulando uma sequência impressionante de altas, com correções breves e retomadas rápidas.

Mas o que está por trás dessa valorização contínua? Vamos entender os fatores que explicam por que o ouro se tornou o ativo mais cobiçado dos últimos meses — e o que isso pode significar para quem busca proteger ou multiplicar patrimônio.

🟡 1. Incerteza Global e Busca por Segurança

Crises políticas, tensões geopolíticas e receios com o crescimento econômico mundial impulsionaram o apetite por ativos de proteção.
Quando o mercado sente cheiro de instabilidade, o ouro volta a brilhar.

Conflitos internacionais, inflação persistente e a desaceleração de economias importantes, como EUA e China, fizeram com que investidores migrassem parte de seus recursos para ativos não atrelados a governos nem a moedas específicas — exatamente o perfil do ouro.

📉 2. Juros Menores e Inflação Alta: Combinação Favorável

O ouro não paga juros, então normalmente perde espaço quando as taxas estão altas.
Porém, com expectativas de cortes nas taxas de juros e inflação ainda elevada em várias partes do mundo, o cenário ficou ideal para o metal:

  • Os rendimentos reais de títulos (juros descontados da inflação) caíram;
  • O custo de oportunidade de manter ouro reduziu;
  • O preço do ouro disparou.

Essa relação inversa entre juros e ouro é um dos pilares da sua valorização desde o início de 2024.

🏦 3. Bancos Centrais Comprando Ouro em Massa

Outro fator decisivo é a compra agressiva de ouro por bancos centrais.
Países como China, Turquia e Índia vêm ampliando suas reservas, tentando reduzir a dependência do dólar americano.
Esse movimento institucional aumenta a demanda global, empurrando os preços para novos recordes.

Segundo relatórios do World Gold Council, 2024 registrou o maior volume de compras de ouro por bancos centrais em mais de uma década.

💰 4. Oferta Limitada e Custos de Produção Crescentes

O ouro é um recurso finito — e a expansão da oferta não acompanha a demanda.
Com custos de mineração mais altos, exigências ambientais rigorosas e menor descoberta de novas jazidas, a produção global não cresce no mesmo ritmo que o interesse dos investidores.
Esse desequilíbrio natural entre oferta e demanda ajuda a sustentar a escalada dos preços.

📈 5. ETFs e Investidores de Varejo Reforçando a Tendência

Além dos grandes investidores institucionais, fundos de investimento e pessoas físicas têm aumentado sua exposição ao ouro, principalmente através de ETFs lastreados no metal físico.
Esses fundos movimentam bilhões de dólares e ampliam a pressão compradora, fortalecendo ainda mais a tendência de alta.

⚙️ Por Que as Correções São Breves?

Mesmo em mercados em forte alta, o preço do ouro faz pausas técnicas — pequenas quedas ou realizações de lucro. Essas correções geralmente acontecem quando:

  • O mercado está sobrecomprado (indicadores técnicos apontam excesso de alta);
  • O dólar se fortalece momentaneamente;
  • Há divulgação de dados econômicos positivos nos EUA.

Mas até agora, cada correção tem sido rapidamente revertida, mostrando que o apetite por ouro continua firme.

🔮 O Que Esperar Para 2025?

Analistas de bancos como Goldman Sachs e JPMorgan projetam novas máximas históricas para o ouro até o fim de 2025.
As previsões se baseiam na expectativa de:

  • Cortes de juros nos EUA e Europa;
  • Continuação das compras por bancos centrais;
  • Risco geopolítico persistente.

Para quem investe, o ouro segue sendo um importante ativo de proteção, principalmente em portfólios diversificados.

💡 Conclusão: O Ouro Voltou a Ser o Refúgio do Século XXI

O movimento de alta do ouro desde janeiro de 2024 não é obra do acaso.
Ele reflete uma combinação poderosa de incerteza global, política monetária expansionista, demanda institucional e limitação de oferta.

Seja em barras, moedas, fundos ou ETFs, o ouro reafirma seu papel como reserva de valor em tempos de mudança — e, ao que tudo indica, continuará reluzindo nos próximos capítulos da economia mundial.

Ingressar no universo do trading profissional exige, além de conhecimento técnico, acesso a ferramentas robustas e confiáveis. A escolha da plataforma certa é um dos primeiros passos para operar com eficiência e ter melhores resultados. Neste artigo, vamos explorar as principais plataformas de trading do mercado, destacando suas características, vantagens e diferenciais.

1. Nelogica Profitchart

O Profitchart, da Nelogica, é uma plataforma pioneira no mercado brasileiro. Amplamente utilizada por traders de diferentes perfis, ela oferece versões adaptadas às necessidades de cada operador: One, Plus, Pro e Ultra.

Entre seus principais destaques estão:

  • Ferramentas avançadas de análise técnica;
  • Recursos completos para tape reading (leitura de fluxo);
  • Alta personalização de layouts e estudos;
  • Integração direta com diversas corretoras brasileiras.

Muitas instituições, como BTG Pactual, XP Investimentos e Genial, oferecem licenças gratuitas do Profitchart, desde que o cliente ative o RLP (Retail Liquidity Provider) e opere um número mínimo de contratos no mês. Isso torna o Profitchart a escolha natural de muitos traders iniciantes e experientes.

2. TradingView

O TradingView é uma das plataformas mais populares entre traders que operam por meio de gráficos e análise técnica. Seu diferencial é ser 100% online, funcionando diretamente no navegador, sem necessidade de instalação.

Entre as vantagens estão:

  • Interface intuitiva e moderna;
  • Acesso multiplataforma (desktop, tablet e smartphone);
  • Ampla variedade de indicadores técnicos;
  • Recursos de social trading, permitindo compartilhar análises com outros usuários;
  • Planos gratuitos e pagos, de acordo com o nível de recurso desejado.

Por ser leve e acessível, o TradingView conquistou uma base global de usuários, tornando-se uma excelente opção para quem busca praticidade e conectividade.

3. TRYD

O TRYD é uma plataforma brasileira que vem ganhando destaque entre traders que operam tanto com gráficos quanto com fluxo de ordens.

Seus pontos fortes incluem:

  • Ferramentas completas para análise técnica e tape reading;
  • Alta performance e estabilidade durante pregões voláteis;
  • Possibilidade de customização e automação de estratégias;
  • Suporte e atualizações constantes voltados ao mercado local.

Com sua proposta competitiva, o TRYD se apresenta como alternativa sólida ao Profitchart, especialmente para quem busca flexibilidade.

4. MetaTrader 5 (MT5)

O MetaTrader 5 é referência global quando o assunto é trading no mercado Forex e em outros ativos internacionais. Além de gráficos avançados, seu grande diferencial é a possibilidade de programar estratégias automatizadas utilizando a linguagem MQL5.

Entre os principais recursos estão:

  • Criação e execução de robôs de trading;
  • Backtests com dados históricos;
  • Grande variedade de indicadores técnicos;
  • Acesso a uma comunidade global de desenvolvedores e traders;
  • Suporte a múltiplos mercados, como Forex, CFDs, ações e futuros.

Se o objetivo é explorar estratégias automatizadas ou operar em corretoras estrangeiras, o MetaTrader 5 é praticamente indispensável.

5. NinjaTrader

O NinjaTrader é a plataforma preferida de traders que operam o mercado futuro americano, especialmente na CME (Chicago Mercantile Exchange).

Entre seus destaques estão:

  • Gráficos de alta precisão e personalização;
  • Profundidade de mercado (DOM) avançada;
  • Suporte a estratégias automatizadas em C#;
  • Custos competitivos para ordens em futuros, forex e ações;
  • Comunidade ativa com milhares de indicadores e add-ons.

Sua robustez e foco no mercado americano tornam o NinjaTrader uma escolha ideal para quem busca operar ativos internacionais com seriedade.

6. Binance

A Binance é a maior exchange de criptomoedas do mundo em volume negociado e uma das plataformas mais completas para quem deseja operar nesse mercado. Além de ser um ambiente seguro e de alta liquidez, oferece soluções tanto para iniciantes quanto para traders profissionais.

Entre seus principais diferenciais estão:

  • Variedade de ativos: mais de 300 pares de negociação entre moedas digitais e moedas fiduciárias.
  • Trading avançado: suporta operações spot, futuros, opções e contratos perpétuos com alavancagem.
  • Integração com gráficos TradingView, permitindo análises técnicas detalhadas.
  • APIs e bots de negociação, ideais para traders automatizados.
  • Copy trading e staking, unindo negociação ativa e investimento passivo.
  • Disponível em versão desktop, mobile e web, garantindo acessibilidade global.

A Binance se consolidou como a principal porta de entrada para quem busca explorar o mercado de criptomoedas de forma profissional, oferecendo desde ferramentas básicas até soluções sofisticadas para traders de alta performance.

Conclusão

A escolha da plataforma de trading certa depende do perfil e dos objetivos do trader:

  • Quem busca o mercado brasileiro com foco em análise técnica e tape reading, encontrará no Profit Chart e no TRYD opções sólidas.
  • Os que preferem operar via gráficos online, com acessibilidade e conectividade, têm no TradingView a plataforma ideal.
  • Já quem pretende entrar no mundo do Forex ou explorar estratégias automatizadas deve considerar o MetaTrader 5.
  • Para operar diretamente no mercado futuro americano, o NinjaTrader é a ferramenta mais indicada.
  • Já para operar o mercado de criptomoedas a Binance tende a ser a melhor plataforma para esse segmento.

Independentemente da escolha, o mais importante é alinhar a plataforma às suas estratégias, objetivos e ao mercado em que deseja atuar. Com a ferramenta certa em mãos, o trader tem muito mais chances de alcançar consistência e profissionalismo em sua jornada.

Imagem principal do artigo de freepik

Nesta sexta-feira, o Ibovespa voltou a fazer história ao encerrar o pregão em 145.865 pontos, renovando sua máxima. Já são sete semanas consecutivas de alta, um movimento que chama atenção dos investidores. Mas afinal: o que está impulsionando essa escalada e até quando ela pode durar?

Neste artigo, vamos analisar os fatores que sustentam essa pernada do principal índice da bolsa brasileira e o que esperar dele nos próximos meses.

Principais motivadores da alta

1 – Corte de juros na economia americana

Há semanas o mercado vinha antecipando um corte na taxa básica dos Estados Unidos — expectativa confirmada nesta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, quando o Federal Reserve anunciou oficialmente a redução dos juros. O movimento marca o início de um novo ciclo de flexibilização monetária com o objetivo de estimular a economia americana.

Mesmo diante das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil, o país tende a se beneficiar desse cenário. Isso porque estímulos na maior economia do mundo costumam gerar efeitos positivos em toda a cadeia global de suprimentos, impulsionando também os mercados emergentes.

2 – Multilateralismo no governo Lula

A diplomacia brasileira tem se destacado no atual governo do presidente Lula, fortalecendo a aproximação com os países membros dos BRICS e, em especial, com a China. Nesse contexto, o Brasil vem firmando importantes acordos comerciais que contribuem para diversificar parcerias estratégicas e atenuar os efeitos do atual conflito com os Estados Unidos.

O que esperar dos próximos meses?

Apesar do otimismo que predomina entre os investidores, a política monetária mais contracionista adotada pelo Banco Central do Brasil (BCB), somada ao enfraquecimento de indicadores econômicos recentes, pode abrir espaço para uma correção no Ibovespa. Nos próximos tópicos, vamos detalhar os fatores que podem influenciar esse movimento.

1 – Selic alta por mais tempo

No dia 17 de setembro, o COPOM decidiu manter a taxa Selic inalterada e não sinalizou o início de um ciclo de cortes. A decisão foi justificada pela inflação brasileira, que se encontra em 5,13%, ou seja, 0,63 ponto percentual acima do teto da meta de 4,5% estabelecida pelo Banco Central.

2 – Risco de estagflação nos EUA

Apesar de o Federal Reserve ter iniciado um ciclo de cortes de juros para estimular a economia americana, a inflação ainda está distante da meta de 2%, registrando 3,1% na última leitura

O grande desafio do banco central americano será equilibrar a busca pelo pleno emprego com o controle dos preços, evitando que a política monetária resulte em baixo crescimento acompanhado de pressões inflacionárias.

3 – Sinais de capacidade ociosa na China

Há meses, o índice de preços ao produtor (PPI) na China tem registrado valores negativos, sinalizando que as fábricas chinesas enfrentam capacidade ociosa devido às tarifas impostas por Donald Trump, o que reduziu a exportação de produtos já estocados.

No médio prazo, espera-se uma repercussão em cadeia, com produtores chineses pausando linhas de produção e diminuindo a demanda por insumos. Essa desaceleração afeta fornecedores internos e externos, impactando especialmente mercados emergentes, como o Brasil.

Chegou a hora de diversificar!

Considerando o possível movimento de correção no Ibovespa, uma estratégia prudente neste momento é realizar parte dos lucros obtidos com a alta histórica e reajustar a carteira, aproveitando os títulos de renda fixa, que ainda oferecem ótimo rendimento com baixo risco, especialmente diante da Selic elevada.

É importante lembrar que cada investidor possui um perfil diferente. No Receita Home Office, acompanhamos de perto o cenário macroeconômico para fornecer análises e recomendações gerais, mas é fundamental consultar seu assessor de investimentos antes de fazer alterações na carteira.

Por fim, diversificação e planejamento continuam sendo as melhores ferramentas para proteger ganhos e aproveitar oportunidades, especialmente em um contexto de volatilidade global e ciclos de política monetária distintos entre Brasil, EUA e China.

O corte da taxa de juros pelo Fed

Na última quarta-feira, 17 de setembro de 2025, o Federal Reserve anunciou um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, reduzindo o intervalo do fed funds rate para 4,00%–4,25%.
A decisão, classificada pelo presidente Jerome Powell como uma medida de “risk management”, veio em resposta ao mercado de trabalho enfraquecido e às revisões negativas do último relatório de payroll.

Inflação acima da meta: problema persistente

Apesar do corte, o cenário não é simples. A inflação americana segue em torno de 3,1%, acima da meta oficial de 2%. Esse descompasso mostra que o Fed enfrenta o desafio de equilibrar dois riscos: inflação persistente e fragilidade econômica.

Estagflação: risco real ou exagero?

O termo estagflação descreve um quadro de crescimento fraco, inflação alta e desemprego em ascensão.
Nos EUA, dois desses sinais já aparecem:

  • Inflação resiliente acima da meta.
  • Mercado de trabalho em desaquecimento.

Mas o PIB recente mostra uma leitura menos dramática:

TrimestrePIB (%)
2024 T3 (preliminar)3,1%
2024 T42,4%
2025 T10,5%
2025 T23,3%
Dados coletados de Investing.com

O tombo do primeiro trimestre de 2025 gerou alerta, mas a retomada no segundo trimestre (3,3%) afastou a ideia de uma recessão imediata. Ainda assim, a volatilidade do crescimento indica que o caminho não está livre de riscos.

O impacto das novas tarifas de Donald Trump

Outro fator que adiciona incerteza ao cenário é a política comercial da atual gestão americana. As novas tarifas impostas por Donald Trump contra grandes potências — em especial a China — podem gerar pressão inflacionária e ao mesmo tempo frear o comércio internacional. Isso cria um dilema ainda maior para a economia global: controlar preços ou sustentar crescimento?

Conclusão: estamos diante de um ponto de inflexão?

A leitura dos últimos dados sugere que os EUA não estão em estagflação neste momento, mas os sinais de alerta são claros.
Com inflação persistente, mercado de trabalho mais fraco e riscos geopolíticos no horizonte, o desafio para o Fed será conduzir uma política monetária que evite o pior dos cenários: uma combinação tóxica de estagnação e inflação alta.

👉 A grande questão para investidores e analistas agora é: o corte de juros será suficiente para manter a economia americana em crescimento sem reacender a inflação?

O mercado financeiro oferece diversas formas de investimento, e uma das mais interessantes – embora ainda pouco explorada por iniciantes – é o mercado de opções. As opções permitem lucrar tanto em momentos de alta quanto de queda dos ativos, além de possibilitar estratégias de proteção da carteira. Mas, atenção: junto com as oportunidades, vêm os riscos. Por isso, entender bem os conceitos é essencial para não transformar seu investimento em pó.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que são opções, os tipos mais comuns, como funcionam e quais estratégias podem ser usadas para ganhar dinheiro com elas.

O que são opções?

De forma simples, opções são contratos que dão ao investidor o direito (mas não a obrigação) de comprar ou vender um ativo em uma data futura, por um preço previamente definido.
Esses ativos geralmente são ações, mas também podem envolver índices e outros instrumentos financeiros.

As opções funcionam como uma espécie de “seguro” ou “aposta” sobre o comportamento do preço de um ativo.

Opções de Call

A Call é o direito de comprar um ativo em uma data futura por um preço definido (strike).

  • Se você acredita que a ação vai subir, compre uma call.
  • Se a ação realmente subir acima do strike, você pode lucrar bastante com um investimento pequeno.
  • Por outro lado, se a ação não subir, você pode perder o valor investido na opção.

Opções de Put

A Put é o direito de vender um ativo em uma data futura por um preço definido.

  • Se você acredita que a ação vai cair, compre uma put.
  • Se a queda acontecer, seu lucro aumenta à medida que o ativo se desvaloriza.
  • Se o ativo não cair, o valor da opção pode se tornar zero.

Conceito de Strike, Vencimentos e Outros Detalhes

  • Strike (ou preço de exercício): valor definido no contrato para comprar (call) ou vender (put) a ação.
  • Vencimento: as opções têm uma data limite. No Brasil, geralmente é a terceira segunda-feira de cada mês.
  • Prêmio: é o preço que você paga para comprar a opção.

Como Funcionam os Vencimentos das Opções

Cada contrato de opção tem uma data de vencimento, e isso é fundamental para entender como operar. No Brasil, os vencimentos acontecem, em regra, na terceira segunda-feira de cada mês. Para facilitar a identificação, existe um código de letras que representa tanto o mês quanto o tipo de opção (call ou put).

Na tabela abaixo (imagem), você pode ver como funciona:

  • Letras de A a L representam opções de compra (calls) de janeiro a dezembro.
  • Letras de M a X representam opções de venda (puts) de janeiro a dezembro.
Tabela disponibilizada pela Suno

Exemplos práticos

  • PETRA10 → “PETR” (ação da Petrobras) + “A” (opção de compra em janeiro) + “10” (strike de R$ 10,00).
  • VALEK20 → “VALE” (ação da Vale) + “K” (opção de compra em novembro) + “20” (strike de R$ 20,00).
  • ITUBR25 → “ITUB” (Itaú Unibanco) + “R” (opção de venda em junho) + “25” (strike de R$ 25,00).

Dessa forma, só de olhar o código da opção, você já consegue saber:

  1. Qual é o ativo (PETR, VALE, ITUB etc.);
  2. Se é call ou put;
  3. O mês de vencimento;
  4. O strike (preço de exercício).

Opções Dentro e Fora do Dinheiro

Outro ponto importante no mercado de opções é entender se elas estão “dentro do dinheiro” (in the money – ITM) ou “fora do dinheiro” (out of the money – OTM). Isso determina o valor real que a opção tem no momento.

Dentro do Dinheiro (ITM):

  • Uma call está ITM quando o preço da ação está acima do strike.
  • Uma put está ITM quando o preço da ação está abaixo do strike.
  • Nessas situações, a opção já possui valor intrínseco.

Fora do Dinheiro (OTM):

  • Uma call está OTM quando o preço da ação está abaixo do strike.
  • Uma put está OTM quando o preço da ação está acima do strike.
  • Aqui, a opção só possui valor especulativo (prêmio pago), mas ainda pode ganhar valor até o vencimento se o mercado se mover a favor.

Saber identificar se uma opção está ITM ou OTM ajuda a entender melhor os riscos e as chances de lucro, já que opções OTM costumam ser mais baratas, mas também têm maior probabilidade de expirar sem valor.

Estratégias Mais Conhecidas

No mercado de opções há várias estratégias que podem ser realizadas visando lucro, seja com a alta, seja com a baixa nas ações, confira:

Trava de Alta (Bull Call Spread)

  • Como funciona: o investidor compra uma call com strike mais baixo e vende outra call com strike mais alto, ambas com o mesmo vencimento.
  • Objetivo: lucrar em cenários de alta moderada do ativo, limitando tanto o risco quanto o ganho.
  • Vantagem: custo reduzido em relação à compra pura de calls, pois a venda da call mais cara ajuda a pagar parte da operação.

Trava de Baixa (Bear Put Spread)

  • Como funciona: o investidor compra uma put com strike mais alto e vende outra put com strike mais baixo, no mesmo vencimento.
  • Objetivo: lucrar com quedas moderadas do ativo.
  • Vantagem: assim como na trava de alta, o risco e o lucro são limitados, proporcionando mais controle sobre a operação.

Venda Coberta (Covered Call)

  • Como funciona: o investidor possui ações em carteira e vende calls sobre esses mesmos papéis.
  • Objetivo: gerar renda extra com o prêmio das opções, mesmo que o preço da ação não se mova muito.
  • Vantagem: é uma forma de monetizar ações paradas, mas limita o potencial de ganho caso a ação suba demais.

Straddle e Strangle

Essas estratégias envolvem operações que apostam na volatilidade da seguinte forma:

  • Straddle: compra simultânea de uma call e uma put no mesmo strike e vencimento.
  • Strangle: compra de uma call e uma put em strikes diferentes, mas com o mesmo vencimento.

Objetivo: Ganhar dinheiro com grandes movimentos no preço do ativo, independentemente da direção (para cima ou para baixo).

Riscos e Cuidados:

  • São estratégias mais caras, pois envolvem a compra de duas opções.
  • O ativo precisa se mover bastante para compensar o custo pago.
  • Se o mercado ficar parado, o investidor perde o valor investido (as opções podem virar pó).

O Risco de Vender Call ou Put

Muitos iniciantes acreditam que vender opções é uma forma fácil de ganhar dinheiro, já que você recebe o prêmio pago pelo comprador. Mas é aí que mora o perigo: a venda descoberta de opções (quando você não tem o ativo para garantir a operação) pode gerar perdas ilimitadas.

  • Venda de Call Descoberta:
    Se você vende uma call sem ter as ações correspondentes e o preço do ativo disparar, será obrigado a entregar as ações pelo strike combinado, mesmo que o valor de mercado esteja muito mais alto. Isso pode gerar perdas muito grandes.
  • Venda de Put Descoberta:
    Ao vender uma put, você assume o compromisso de comprar as ações pelo strike. Se o ativo despencar, você terá que comprar caro um papel que já vale bem menos no mercado, acumulando um prejuízo elevado.

Por isso, a venda de opções deve ser feita com proteção (coberta ou travada) e com total consciência dos riscos envolvidos. É uma operação avançada, não recomendada para iniciantes.

A Importância da Gestão de Risco

O ponto mais crucial no mercado de opções é o risco. Como os prêmios pagos podem virar pó no vencimento, é fundamental investir apenas uma parte do capital e sempre ter um plano de saída.

  • Defina limites de perda.
  • Nunca invista todo o capital em uma única operação.
  • Lembre-se: o mercado de opções pode multiplicar ganhos, mas também multiplicar perdas.

Conclusão

Ganhar dinheiro com opções é totalmente possível, mas exige conhecimento, disciplina e gestão de risco. Para iniciantes, o ideal é começar pequeno, entender bem cada conceito e praticar com cautela. Com o tempo, as opções podem se tornar uma ferramenta poderosa tanto para aumentar seus lucros quanto para proteger seus investimentos.

Nos últimos dias, três eventos ganharam destaque e acenderam o sinal de alerta nos mercados internacionais:

Trump e a “Fake News” das Negociações com a China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou recentemente que estaria conduzindo negociações com a China para reduzir tarifas comerciais. Entretanto, o Ministério do Comércio da China desmentiu publicamente essas declarações, afirmando que não há tratativas em curso com Washington.

A fala de Trump foi rapidamente interpretada pelo mercado como uma tentativa política de gerar otimismo temporário, mas acabou aumentando a volatilidade e a desconfiança sobre a real situação das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

China surpreende e retira tarifas sobre semicondutores

Em um movimento inesperado, o governo chinês anunciou a remoção de tarifas de 125% sobre certos semicondutores importados dos EUA.Segundo fontes do setor em Shenzhen, oito tipos de microchips americanos foram isentados da pesada taxação.

Embora o governo chinês não tenha feito um anúncio oficial, a medida visa proteger sua indústria tecnológica local em meio a um ambiente de desaceleração econômica e escassez global de componentes eletrônicos.

Bancos Aumentam a Previsão de Recessão Global

O ambiente de incerteza comercial e as políticas econômicas protecionistas impulsionaram grandes bancos a elevarem suas previsões para uma possível recessão.
O JPMorgan Chase agora estima uma probabilidade de 60% de recessão global nos próximos 12 meses, enquanto o Goldman Sachs elevou sua previsão para 45%. Entre os fatores que sustentam esse pessimismo estão o impacto prolongado das tarifas, o aumento da inflação estrutural e o enfraquecimento das cadeias de suprimentos.

Conclusão

O cenário atual é marcado por desconfiança, medidas protecionistas e risco crescente de recessão.Investidores, empresas e governos estão atentos a cada novo desdobramento, que pode acelerar movimentos bruscos nos mercados financeiros, impactar o comércio internacional e definir o rumo da economia global nos próximos anos.

Acompanhe nossas atualizações para entender como essas mudanças podem afetar seu bolso e seus investimentos.

O cenário econômico global está ficando cada vez mais volátil. Com tarifas comerciais disparando entre Estados Unidos e China e sinais claros de desaceleração do consumo americano, surgem dúvidas no ar: estamos caminhando para uma nova recessão?

Neste artigo, vamos analisar os principais fatores que estão moldando esse possível ponto de inflexão na economia mundial — e o que isso pode significar para quem empreende, investe ou busca gerar renda extra em casa.

Inflação em Queda: Alívio ou Alerta?

O último relatório de inflação divulgado pelo governo americano em abril de 2025 trouxe uma notícia que, à primeira vista, parece positiva: a inflação anual caiu para 2,4%, com destaque para a desaceleração dos preços de energia, passagens aéreas e veículos usados.

Mas por trás desses números, uma preocupação cresce: a desaceleração está vindo de uma queda no consumo. O americano médio está gastando menos — o que pode ser um reflexo de incertezas quanto ao futuro econômico.

Guerra Comercial: Tarifas de até 145% e Retaliações

O presidente Donald Trump subiu os tons da guerra comercial ao anunciar tarifas de até 145% sobre produtos chineses, incluindo 20% extras sob o pretexto de combate ao fentanil. A China respondeu com elevações tarifárias próprias, agora chegando a 84% contra produtos dos EUA.

Essa escalada protecionista atinge diretamente os custos de produção, encarece importações e pode reacender a inflação no médio prazo — anulando o alívio recente.

Mercado Reage: Quedas e Preocupações

A resposta dos mercados financeiros foi imediata e intensa. O índice Dow Jones despencou mais de 4.000 pontos em apenas dois dias — uma das maiores quedas desde a pandemia. Instituições como o Goldman Sachs elevou para 45% a probabilidade de recessão nos EUA nos próximos 12 meses.

O próprio Federal Reserve já reviu para baixo suas projeções de crescimento econômico, indicando que os ventos da estagnação estão se aproximando.

Impactos Globais e o Efeito Cascata

Quando as duas maiores economias do mundo travam uma guerra comercial, todo o planeta sente os efeitos. Países emergentes podem sofrer com a queda no comércio internacional, diminuição de investimentos e valorização do dólar.

E aqui entra um ponto-chave para quem empreende no digital: o dólar pode seguir forte, o que é bom para quem trabalha com renda em moeda estrangeira, mas péssimo para quem depende de importações.

Conclusão

O mundo pode estar se aproximando de uma nova recessão, e os sinais já estão se tornando evidentes. A guerra tarifária entre EUA e China, somada à desaceleração do consumo, cria um ambiente de incerteza que exige atenção redobrada de quem busca estabilidade financeira.

Se você quer se preparar, proteger seus ativos e encontrar formas de gerar renda mesmo em tempos difíceis, continue acompanhando a área econômica do Receita Home Office. Informação de qualidade é o seu melhor investimento agora.

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A média móvel é o indicador padrão no gráfico de qualquer trader no mundo, mas afinal, como interpretá-la corretamente?Quais são os melhores períodos a serem usados?

Neste artigo vou te passar a visão que tenho deste indicador e, caso queira alimentar essa discussão, te encontro nos comentários!

Como funcionam as médias móveis?

Os períodos das médias móveis são calculados com base no fechamento dos candlesticks.

Por exemplo, uma média móvel de  20 períodos no gráfico de 5 minutos, irá calcular a média de preço das últimas 20 barras fechadas.

Pode-se usar uma média simples ou exponencial, esta última inclui uma ponderação no preço das últimas barras, pois representam o que está acontecendo no mercado no momento e é a mais recomendável de ser utilizada.

média movel de 20 periodos
Média móvel de 20 periodos – Tendência de alta no mercado

Confiabilidade das médias móveis

De todos os indicadores que já plotei no gráfico, analisei e operei, as médias móveis são as que o mercado mais respeita em dias de tendência.

No entanto, a decisão das suas operações não podem estar baseadas somente nelas, conforme expliquei no texto : “análise técnica: funciona mesmo?”.

É preciso que você esteja antenado ao contexto de mercado e se tem dados econômicos importantes na agenda do dia que você está operando.

Qual o período de média móvel ideal para utilizar?

Muitos traders utilizam  20 períodos, que geralmente é o padrão de muitas plataformas ,mas ficam na dúvida se este é o ideal para o seu operacional.

Uma coisa é fato: quanto maior o período da média móvel, melhor será a sua confiabilidade,pois, vários preços negociados entram na média.

Para day trade, entendo que a configuração correta deve estar baseada na janela de horário de negociação da bolsa, que é de 8 horas, e o tempo gráfico operado.

Vamos esquematizar  um exemplo para você entender melhor:

  • Fazendo as contas, 8 horas de pregão  tem 480 minutos, correto?
  • Para o gráfico de 5 minutos (mais utilizado pelos traders), deve-se dividir 480 por 5, o que dará uma média móvel de 96 períodos. 
  • Para o gráfico de 15 minutos, a conta seria 480 dividido por 15, o que daria a média móvel ideal de 32 períodos.

Confira abaixo um gráfico de 5 minutos do par de moedas dólar – yene (USD/JPY), onde foi plotada uma média de 96 periodos.

Note que o mercado inicia a tendência a partir dela e volta mais tarde para testá-la 4 vezes!

média móvel
Gráfico de 5 minutos – média móvel de 96 periodos.

Estes períodos foram calculados para estratégia de day trade, que são negociações abertas e encerradas no mesmo dia.

Caso você opere swing trade, que são operações mais longas, você terá que adaptar o cálculo dos períodos das médias para um número de dias maior, pois senão a média vai ficar muito curta.

No caso do mercado de Forex, que funciona 24 horas durante a semana, as médias móveis vão trazer um panorama das últimas 8 horas de negociação.

Para quem não sabe, este mercado é itinerante, pois quando uma bolsa na ásia está fechando, outra na europa está abrindo e cada uma tem seus motivadores de oscilação.

Em breve lançaremos um artigo falando especificamente do mercado de Forex.

Cruzando de médias móveis

Na literatura da análise técnica, o cruzamento de médias móveis indicam reversão de tendência,mas essa estratégia precisa ser somada ao contexto de mercado para tomada de decisão.

Essa técnica consiste no uso de uma média com período longo com outra de período curto, vamos exemplificar novamente:

  • Pode-se usar a média de 96 períodos como longa, conforme calculamos no tópico anterior.
  • No gráfico de 5 minutos, pode-se usar a média de 12 períodos como curta, pois expressa o que aconteceu na última hora de pregão (60 dividido por 5 = 12).

Lembrando que estes cálculos estão baseados em estratégias de day trade. Caso você opera swing trade , adapte a análise ao seu contexto.

Analisando o mesmo gráfico citado acima (USDJPY) , porém inserindo a média móvel de 12 periodos (amarela), veja que ocorre o cruzamento das médias quando a tendência é definida e a mais curta baliza o preço servindo até de ponto de entrada.

Cruzamento da média móvel de 12 com a de 96 periodos.

O problema de uma média curta é que o preço pode “vazar” e ocorrer o stop que chamamos de “violinada”, que é quando o mercado atinje seu alvo de perda, mas depois segue a tendência. Por isso é preciso estrutuar as operações adequadamente com o stop loss e lote corretos.

Em breve lançaremos um artigo somente deste assunto, portanto, salve o site aí nos seus favoritos!

VWAP – Média móvel ponderada pelo volume

A diferença deste tipo de média móvel é que ela é calculada pelo volume de contratos negociados na bolsa.

Também não deve ser um indicador único de tomada de decisão, sempre reafirmo em todo o artigo.

Basicamente, os players que estão vendendo querem o preço abaixo da vwap e os compradores querem acima, pois suas posições estão por ali, em média.

Há dias que o mercado não tem motivos para definir uma tendência e ele acaba apenas girando em torno da vwap.

Somada a distribuição normal de probabilidades, que é uma estratégia estatística , esta média móvel pode ajudar na tomada de decisão.

Como aprofundar seus conhecimentos?

Você não precisa comprar cursos de day trade caros dos gurus da internet por aí para estudar o mercado financeiro.Existe muito conteúdo gratuito na intenet, inclusive aqui , no site receita home office!

Para aprofundar esse assunto e outros da análise técnica, indicamos a leitura do livro “Análise técnica do mercado financeiro: Um guia abrangente de aplicações e métodos de negociação”. Este é um best seller lançado em 1986 do analista de mercado financeiro americano John J. Murphy.

Este livro custa em média R$55 reais e vai te trazer um baita conhecimento em análise técnica que é ótimo para quem está começando no mercado financeiro.

Se quiser saber mais a fundo as fórmulas das médias móveis, indicamos um artigo do wikipédia.

Conclusão

A média móvel é um ótimo indicador para estar nas suas análises e tomadas de decisões dentro do mercado financeiro,porém é preciso fazer os cálculos dos períodos corretos ,conforme o tempo gráfico operado.

A interpretação das médias deve estar alinhada ao contexto macro e microeconômico ,pois o que movimenta o mercado financeiro é a precificação dos riscos, tal assunto que abordaremos em breve aqui no site.

E você, como utiliza as médias móveis no seu operacional?

Compartilha sua ideia nos comentários para alimentarmos essa discussão!

Um abraço e até logo!

Em face da volatilidade dos ativos no mercado financeiro, fazer uma boa diversificação de investimentos é de suma importância para mitigar os riscos de perda do patrimônio.

Diante disso, o investidor deve distribuir seus investimentos  entre diferentes ativos de renda fixa e renda variável, de tal forma que sua carteira tenha uma boa performance, mesmo quando alguns papéis estejam negativos.

Neste artigo, vamos te dar boas dicas de como montar sua carteira de investimentos de forma diversificada, conforme o seu perfil de investidor!

Vem comigo!

Primeiro passo: Defina seu perfil de investidor

No mercado financeiro, o perfil de investidor é definido de acordo com o nível de risco que uma pessoa está disposta a correr em troca de rentabilidade. Confira as descrições e veja qual você se encaixa!

Conservador

O investidor conservador preza pela segurança e estabilidade financeira. Sua principal preocupação é preservar o capital e evitar riscos significativos. Portanto, ele tende a investir em ativos de baixo risco, como títulos do governo, poupança e fundos de renda fixa.

Embora os retornos possam ser mais modestos, esse perfil busca minimizar as chances de perdas substanciais.

Moderado 

O investidor moderado busca um equilíbrio entre segurança e crescimento. Ele está disposto a aceitar um nível moderado de risco em troca de potenciais ganhos mais elevados. 

Esse perfil investe em uma combinação de ativos, incluindo ações, títulos e fundos multimercados. A diversificação é fundamental para reduzir riscos, enquanto ainda busca retornos atrativos.

Arrojado

O investidor arrojado tem alta tolerância ao risco e busca retornos substanciais a longo prazo. Ele está disposto a correr riscos significativos e investe principalmente em ativos de maior volatilidade, como ações, criptomoedas e investimentos alternativos.

A diversificação é usada, mas de forma mais agressiva, e esse perfil está preparado para enfrentar oscilações no mercado em busca de ganhos expressivos.

Bom, agora que você já sabe quais os perfis de investidor e já se encaixou em algum deles, vamos à distribuição de investimento mais adequada para cada um deles!

Diversificação de investimentos

De acordo com analistas da Nord Research, uma das maiores casas de análise de investimentos independentes do país, uma boa forma de diversificar o patrimônio em diferentes classes de investimentos segue os parâmetros da tabela abaixo:

AtivoConservadorModeradoArrojado
Renda Fixa60%37%25%
Fundos de investimentos10%20%20%
Ações de valor13%17%22%
Ações Pagadores de Dividendos8%12%15%
Fundos Imobiliários8%12%15%
Criptoativos1%2%3%

Para esclarecer como ficaria a diversificação dos investimentos, segue alguns exemplo práticos:

Investidor conservador com  um patrimônio de R$10.000:

  • Renda Fixa (60%): R$6.000
  • Fundos de investimentos (10%): R$1.000
  • Ações de Valor (13%):R$1.300
  • Ações – Dividendos (8%): R$800
  • Fundos Imobiliários (8%):R$800
  • Cripto Ativos(1%) : R$100

Investidor moderado com um patrimônio de R$10.000:

  • Renda Fixa (37%): R$3.700
  • Fundos de investimentos (20%): R$2.000
  • Ações de Valor (17%):R$1.700
  • Ações – Dividendos (12%): R$1.200
  • Fundos Imobiliários (12%):R$1.200
  • Cripto Ativos(2%) : R$200

Investidor arrojado com um patrimônio de R$10.000:

  • Renda Fixa (25%): R$2.500
  • Fundos de investimentos (20%): R$2.000
  • Ações de Valor (22%):R$2.200
  • Ações – Dividendos (15%): R$1.500
  • Fundos Imobiliários (15%):R$1.500
  • Criptoativos(3%) : R$300

É importante salientar que esses parâmetros são só referências e que devem ser ajustados conforme o cenário macroeconômico do país.

Por exemplo, num cenário de crise deve-se rebalancear a carteira comprando mais ativos de renda fixa, o qual oferece menos risco. Já quando o cenário econômico está aquecido, optar por ativos de renda variável pode trazer mais retorno.

Procure um assessor de investimentos

Para dar maior segurança na diversificação e na escolha certa dos investimentos para compor sua carteira, aconselhamos que você procure um assessor de investimentos para indicar as melhores oportunidades em cada tipo de ativo mencionado na tabela.

Já postamos aqui no blog um artigo sobre casas de análise de investimentos independentes, que pode te auxiliar na sua jornada, confira!

Conheça 3 Casas de Análise de Investimentos independentes para rentabilizar seu capital

Sintetizando o conhecimento

Diversificar uma carteira de investimento em diferentes tipos de ativos no mercado financeiro não só melhora a performance frente aos diferentes benchmarks, como o CDI e o Ibovespa, mas também mitiga os riscos de perda do capital investido.

Procure hoje mesmo um assessor de investimento da sua corretora favorita ou melhor ainda: assine um plano de uma casa de análise de investimentos independente!